sexta-feira, 23 de março de 2012

Muito anda se falando do tribal e seus conceitos...

Muito anda se falando do tribal, dos seus conceitos, principais influências, suas fantásticas criadoras e principalmente regras. Muitas regras.
Ouvi, li,  e assisti muitos comentários e inúmeras tentavivas de definições e de ramificações de fusion, tribal e belly performático, que honestamente, passei a dançar tentando não pensar mais em todos os questionamento. A mim, esta imensa preocupação em definir e "ajustar coisas" no tribal estão começando a ficar massantes.
Gostaria de pedir desculpas (principalmente para as profissionais que de fato trabalham duro para conseguir espaço e apoio no mundo da dança), se parecer um pouco rude,  mas ja ouvi muita coisa sem sentido. E é exatamente por esse motivo que resolvi escrever um pouco.

Em algumas definições, fica nítido a falta de estudo e informação coerente. Muitos comentários , confesso que relevei. Mas o que menos me agrada, são os que  insinuam que 8 anos de ballet clássico arrebentando os meus tendões de nada valem, que meus dez anos estudando dança do ventre nas melhores escolas de SP não merecem créditos e que toda a grana que eu gastei com works e oficinas foram jogados ao alto! Será?

 Mas este não é o  problema:
O problema, é o fato de que isso nos sugere união, e todas essas diferenças de pensamentos acaba nos afastando uma das outras...

Fazer aulas de dança étnica contemporânea engloba uma série de fatores e quem a pratica tem o dever de estuda-la teoricamente também. Isso evitaria muitos choques por aí.
A minha escolha pelo ITS parte por dois únicos princípios: "a arte do velho"  e a obrigatoriedade do trabalho em grupo.
Concorde, ou não, o ATS é um estudo meticuloso da Carolena. Cada passo, deslocamento e sinal tem um propósito. Não existe ponto sem nó em sua criação.Os planos de movimentos são todos calculados e é capaz de acrescentar MUITO na sua dança.
Oras, se você não gosta da téncnica, é um direito seu. Mas vamos respeitar a técnica, sua criadora e quem a estuda!

Ou você estuda, ou você cria, mas não fiquei procurando pelo em ovos.

Volto a postar um comentario da Kilma Farias:


"Não pretendo me prender a regras, nem a estilos, apenas à técnica. A técnica deve ser clara, limpa, bem trabalhada e assim o que o espírito ousar sonhar o corpo desenha no espaço, sempre levado pela principal condutora: a música.”


By: Raquel Coelho
Blog: http://urbanotribal.blogspot.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

© JULIANA RIBEIRO BATISTA