quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Dança: Busca da Luz e Paz Interior

Venho aqui escrever um pouco sobre um tema indispensável em nossa vida e à nossa Arte: PAZ E LUZ INTERIOR! Todos aqueles que amam a arte, tem em si uma responsabilidade de passá-la adiante com respeito. Dessa forma acho impossível desvincular nosso estado interior de nossas atitudes corporais na dança. É preciso cuidar por dentro e por fora.

Quanta sabedoria existe nesta frase de Isaac Newton:
"Se fiz descobertas valiosas, foi mais por ter paciência do que qualquer outro talento."

É... realmente precisamos desenvolver paciência, em qualquer técnica corporal, principalmente na dança do ventre é preciso ter generosidade e paciência com o próprio corpo.
Paciência é diferente de passividade! A paciência está cheia de vida, atitude e entendimento. Confundimos ser paciente com ser “bobo” quando na verdade ter paciência é ser senhor de si.
PAZ + CIÊNCIA, disso depende a perfeição.
Quando estamos em paz, produzimos mais, vivemos melhor em todos os níveis, e como conseqüência dançamos infinitamente melhor.
As vezes eu me pego pensando: por que será que nós mulheres complicamos tanto as coisas rsrs? Sofremos por antecipação e colocamos nosso valor pessoal naquilo que as pessoas dizem ou pensam de nós. Nos comparamos o tempo todo e esquecemos de olhar para dentro!
Meu Deeeus como é importante se conhecer e se amar!
Uma sugestão para trabalhar isso é respirar!!! Respirar com o baixo ventre (com respiração diafragmática), respirar na dança e esvaziar todo o lixo mental que acumulamos durante o dia, prestar atenção somente na aula, na música, no seu corpo. Criar foco e percepção de si.

E uma frase do mestre Tomas Edison diz:
"Nossa maior fraqueza é a desistência. O caminho mais certeiro para o sucesso é sempre tentar apenas uma vez mais. Se nós fizéssemos tudo o que somos capazes, literalmente nos surpreenderíamos”.

É preciso lembrar disso todos os dias, inclusive quando realizamos um movimento que achamos difícil. Na verdade ele só precisa ser mais treinado! Só isso! Mas achamos mais fácil dizer que somos “duras” e que temos dificuldade! Uma atitude amorosa e inteligente é repetir: esse movimento eu preciso treinar mais, ao invés de eu não posso eu não consigo!
Vivenciar a paz é uma escolha diária.

Vamos repetir mentalmente a sugestão de Louise Hay: "Escolho estar em paz em qualquer situação de minha vida! Hoje nenhuma pessoa ou coisa tem o poder de tirar minha paz interior!"

Agora falando um pouco sobre a Luz Maravilhosa que todo ser humano leva em si.
Bem, existem vários tipos de pessoas, as que o mundo influencia, e as que influenciam o mundo. Quando o mundo nos influencia, nosso medo sempre é maior, nosso ciúme, nosso ego. Estamos sempre, sempre atentas e preocupadas com o que vão dizer de NÓS, pensar de nós, etc. Dessa forma todas as energias do mundo nos atingem e ficamos suscetíveis às mesmas.
Quando superamos o medo e o ego, criamos a capacidade de influenciar nosso mundo através de nossa dança. Sentimos verdadeira alegria, amor, gratidão, feminilidade ao dançar. Passamos isso adiante com intensidade! Quando estamos fora do ego!
Vou contar uma história que aconteceu comigo quando era adolescente:
Ao final das apresentações eu tinha náuseas a acabava vomitando sempre. Isso começou a ser constante. Eu não estava com nenhum problema de saúde, nem sentia nada, mas após a dança ocorriam esses sintomas. Aff que difícil! Então comecei a investigar um pouco mais afundo esse assunto, caso contrário teria que parar de dançar pois isso estava me causando mal, e essa hipótese de parar para mim estava fora de cogitação rsrs. Bem através de leituras e estudos sobre nosso campo energético, percebi que tinha uma sensibilidade aflorada e não sabia trabalhar isso na dança, pois estava com a cabeça cheia de bobagens e vazia de amor, então eu me tornava uma esponja para todas as emoções que haviam no ambiente. Foi só tomar consciência e em pouquíssimo tempo fiquei livre daquela sensação no meu plexo solar. Serviu para mim, talvez sirva para outra pessoa também: a chave para a melhora foi: Abençoar a todos com amor e prosperidade antes de dançar, sentir que estamos representando todas as mulheres do mundo ali no palco, a força feminina! Não apenas um ego que precisa de aprovação! Este exercício mental cria um circulo de proteção e devolve mais amor a nós. Talvez não na primeira nem na segunda, mas com o tempo vamos mudando nossa vibração e nosso foco. E daí então realmente influenciamos nosso mundo com sabedoria, pois quem dança está potencializando emoções e se tornando um canal para que outras pessoas encontrem o belo.

Nelson Mandela com essas palavras profundas e sábias nos deixa um espaço para reflexão na dança:

*A LUZ DE CADA UM ...
"Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados.
Nosso medo mais profundo é que somos poderosos além de qualquer medida.
É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora.
Nós nos perguntamos: Quem sou eu para ser Brilhante, Maravilhoso, Talentoso e Fabuloso?
Na realidade, quem é você para não ser? Você é filho do Universo.
Se fazer pequeno não ajuda o mundo. Não há iluminação em se encolher, para que os outros não se sintam inseguros quando estão perto de você.
Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós.
Não está apenas em um de nós: está em todos nós.
E conforme deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente, damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo.
E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença, automaticamente, libera os outros”.

Lindo, lindo, lindo!
Agradeço o carinho e a paciência das mulheres maravilhosas que tive contato;
Agradeço ao sucesso que recebi acima de todas as minhas expectativas;
Agradeço às alunas que me dão a oportunidade de praticar o que mais amo na vida que é dar aula;
Agradeço a Khan El Khalili que me abriu portas e ao Jorge que foi também um professor;
Agradeço a Lulu deixando meu respeito por tudo que ela trouxe à nós de informação e conhecimento técnico em dança do ventre;
Agradeço a você linda que está lendo estas palavras e compartilhando apenas mais uma forma de vivenciar a arte.

Ju Marconato
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